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INTRODUÇÃO
Os para-raios funcionam de forma similar a uma válvula de segurança. Quando a diferença de potencial com relação à terra superar determinado valor, o para-raios produz descarga para a terra, de forma a manter a tensão dentro de um limite determinado.
Atualmente, são de uso comum dois tipos de para-raios: do tipo convencional (com centelhadores), e para-raios de óxido de zinco (ZnO, sem centelhadores).
Existem também dois tipos de isoladores para os para-raios, de porcelana e os poliméricos. Os poliméricos possuem várias vantagens; não quebram nem racham, não explodem, reduzindo assim os riscos de acidentes com seres humanos e outros equipamentos próximos, e não têm espaços vazios, o que evita a entrada de umidade.
Os ensaios realizados nos para-raios em manutenções preventivas são os mesmos, independentemente do tipo do para-raios e do tipo de seus isoladores.
1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA: INSPEÇÕES E ENSAIOS
1.1 Inspeções Periódicas
Basicamente, o que se aplica aos para-raios periodicamente, enquanto eles estão em operação, são apenas inspeções visuais, dos isoladores, aterramento, contador de descargas e corrente de fuga (caso possuam amperímetro instalado) e suporte.
1.2 Ensaios
Alguns ensaios podem entrar no programa de manutenção dos para-raios, sendo que os seguintes testes são os mais aplicados de forma geral:
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Medição das Perdas Dielétricas;
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Medição da Resistência Ôhmica de Isolamento;
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Inspeção Termográfica.
A seguir são descritos os procedimentos adotados em cada ensaio:
a) Medição das Perdas Dielétricas
Após a limpeza completa dos para-raios, são realizados os ensaios de isolamento. Os resultados podem variar bastante de acordo com o tipo e o fabricante do equipamento. Assim, a melhor forma de avaliação dos resultados é a comparação com o histórico de medições anteriores realizadas nos para-raios. Em caso de ausência desse, pode-se utilizar como guia, medições realizadas em para-raios de mesmo tipo e fabricante em outros locais.
Variações grandes do valor medido de perdas dielétricas, podem indicar vedação defeituosa e penetração de umidade no equipamento. Nesses casos, recomenda-se fazer um acompanhamento mais detalhado com medições realizadas com intervalos mais curtos para verificar a evolução dos valores medidos. O para-raios deve ser totalmente desconectado do sistema antes da realização dos ensaios.
b) Medição da Resistência Ôhmica do Isolamento
A medição da Resistência Ôhmica do Isolamento dos para-raios é realizada através do uso de um Megôhmetro e tem como finalidade avaliar o estado do isolamento do equipamento. A tensão de ensaio deve ser de 2500Vcc em para-raios de alta tensão e a aplicação deve ser realizada por um minuto.
Como na medição das perdas dielétricas, a melhor forma de avaliação dos resultados é a comparação com histórico do próprio equipamento.
c) Inspeção Termográfica
A Inspeção Termográfica serve para o acompanhamento da evolução de possíveis pontos quentes nos equipamentos que podem indicar a sua degradação ao longo do tempo e identificar a necessidade de substituição.
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